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Depressão na adolescência: bullying pode ser uma das causas


I

De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), até 13% dos adolescentes são atingidos pela depressão. A doença é frequentemente confundida com alterações de humor inerentes à idade, o que atrasa os diagnósticos e dificulta a cura de pacientes entre 10 e 19 anos.

Claro, os hormônios da adolescência influenciam no estado de espírito e podem desencadear irritabilidade, nervosismo e até tristeza. Mas é preciso estar atento aos sinais que a depressão na adolescência pode enviar. Isso favorece o rápido diagnóstico e a cura do paciente, evitando que ele carregue a doença até a fase adulta.

Suporte da família evita surgimento da doença

Como a adolescência é uma fase de muitas mudanças e conflitos, é preciso que a criança tenha apoio e suporte da família durante fases mais difíceis. Ter um lar estruturado, portanto, pode atenuar os efeitos de episódios traumáticos e evitar que eles se transformem em um transtorno.

A estrutura, aqui, não é uma composição fechada, mas sim uma base forte de compreensão e acolhimento durante fases mais difíceis da adolescência. As pessoas próximas devem ficar atentas e procurar ajuda quando os sinais indicarem algo errado.

Os principais sinais da depressão na adolescência

É importante lembrar que tristeza em demasia e ansiedade não são sintomas normais. Quando o adolescente apresentar apatia e desânimo por mais de duas semanas, é bom procurar um psicólogo clínico e um psiquiatra.

Nessa fase, adolescentes deprimidos costumam ficar reclusos, evitar idas à escola e negar convites para atividades com amigos que antes lhes davam prazer. Também pode haver distúrbios alimentares, que podem ser desde a compulsão até a anorexia.

Ficar atento ao uso de substâncias ilícitas também é importante. Além de elas desencadearem a depressão, também podem ser um refúgio para quem está passando por momentos difíceis.

Ao menor sinal, a família deverá procurar acompanhamento de profissionais especializados. É importante que haja acolhimento e compreensão por parte das pessoas mais próximas, o que pode ser determinante no tratamento da doença e de outros distúrbios.

Os familiares também precisam compreender que, em alguns casos, a medicação é indispensável, evitando tecer comentários a respeito da ineficácia ou necessidade da prescrição de remédios. Assim o adolescente fica mais confiante e aceita o tratamento com mais facilidade.

Convém, ainda, conversar na escola do adolescente e se informar a respeito de bullying ou outros episódios traumáticos, a fim de eliminar o mal causador e desencadeador da doença.


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