Bullying é um comportamento agressivo intencional, com um desequilíbrio de poder, e que acontece repetidas vezes. Ele é deliberado, surge do nada e provoca sofrimento na vítima. Pode ser de vários tipos: físico, verbal, relacional, cyberbullying.

Pensando na sua segurança pessoal, sempre, você deve tentar defender o colega e pedir ao outro que pare com aquilo.  Se não for possível, procure imediatamente um adulto da escola e conte o que está acontecendo.  Se for possível que esse adulto veja na hora, ótimo. Se não, peça que ele interfira de alguma forma.

O mais importante a fazer é conversar de maneira aberta e sincera com seus pais ou com um adulto em quem você confia. É muito melhor poder dividir sua dor e sua raiva com alguém. Se você tiver medo de que seus pais piorem a situação indo à escola, p.ex., diga a eles que você não quer que façam isso, que você vai tentar resolver sozinho. Mas só de saber que eles estão do seu lado, vai ajudar muito.

Não revide, não reaja!

Faça tudo para não chorar na frente do agressor, tente manter uma postura ereta, com a cabeça erguida, olhando nos olhos do seu agressor.

Evite o agressor o máximo que puder, não fique sozinho no recreio ou nos lugares em que ele costuma agir.

Sim, essa é uma forma de bullying, relacional, e que provoca bastante sofrimento. Você precisa fazer uma autoanálise, tentando encontrar alguma coisa no seu modo de ser que afasta as pessoas. Você é implicante, fofoqueiro, malicioso, por exemplo?

Ao mesmo tempo o bullying relacional pode acontecer do nada, de maldade mesmo, em que um líder do grupo espalha fofocas a seu respeito, exige que os outros se afastem de você, que não sejam seus amigos.  Aí é hora de perguntar-se: será que vale a pena querer tanto a amizade dessas pessoas?

Você deve, então, procurar outra pessoa da escola: coordenador, orientador educacional ou até mesmo o diretor. E não se esqueça de contar aos seus pais e ver o que eles podem te aconselhar e ajudar

Você precisa criar coragem e contar para alguém. Escolha uma pessoa em quem você confia muito: seus pais (o ideal), algum amigo, uma pessoa mais velha da sua família, um professor. Isso, com certeza, vai ajuda-lo, porque quando sofremos sozinhos o monstro fica cada vez maior.

Esse adulto vai poder avaliar se você vai precisar de um acompanhamento psicológico (se os danos já forem muito grandes) ou apenas uma boa conversa.

Até aqui no nosso site você pode se abrir que a nossa psicóloga vai conversar com você, em total sigilo.

Não deixe que um outro qualquer arruíne a sua vida! Você pode ser mais forte do que qualquer um!