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O que é e quem pratica bullying?

 

Começo hoje com a tradução de um capítulo do livro How to Deal with Taunting, Teasing and Tormenting, de Kathleen Winkler, publicado numa série chamada Questões em Foco Hoje, em 2005, pela Enslow Publishers, Inc. USA.  A linguagem é bem acessível e considero ser um bom ponto de partida.

“Desde os recentes tiroteios em escolas, metade do mundo parece estar dizendo – `O bullying está ficando muito pior`, enquanto que a outra metade diz, `O bullying sempre existiu; nós é que estamos levando-o mais a sério agora`.

Quem está certo? Provavelmente ambos.  Ao mesmo tempo em que as pessoas sempre prestaram atenção ao bullying, os terríveis eventos na Columbine High School, no Colorado, (em que dois alunos que sofreram bullying mataram doze colegas e um professor) ajudaram a focar a atenção no problema.  Pesquisas sérias estão em andamento, e os pesquisadores também estão se voltando para estudos mais antigos, antes de Columbine, com um olhar renovado.

O que é bullying?

Um dos problemas encontrados ao se pesquisar o bullying é definir exatamente o que a palavra significa.  Bullying significa apenas bater, empurrar ou atormentar alguém?  Inclui colocar apelidos ou encarnar em alguém por causa do nariz grande?  Inclui também fechar as portas do grupo social para alguém?  O bullying inclui insultos raciais e observações degradantes sobre a sexualidade de alguém?

A definição mais frequentemente usada para bullying é esta: Bullying é qualquer tipo de abuso contínuo, físico ou verbal, com a intenção de ferir,  onde existe um desequilíbrio de poder entre o bully e a vítima.  Geralmente, mas não sempre, significa uma criança ou adolescente maior e mais velho pegando no pé de um mais fraco, ou um mais popular com um menos popular.

De alguma forma, bullying é um jogo “de ficar por cima”, uma tentativa de vencer enquanto o outro perde.  Geralmente a vítima fica muito aborrecida (diferente das brincadeiras normais).  O bully geralmente não vê suas ações como fora da linha.  Às vezes, infelizmente, a linha entre “só brincadeira” e bullying pode parecer muito nebulosa.  Vítimas e bullies podem não ter consciência da diferença.

Os comportamentos de bullying podem ser diretos: ‘pegar no pé’, ameaçar, bater ou roubar pertences das vítimas.  Podem também ser indiretos: espalhar fofocas, isolar um colega excluindo-o do grupo social.  Em geral, os meninos se envolvem em bullying direto  mais do que as meninas, que são mais propensas ao bullying indireto, embora certamente existam exceções.  Algumas pesquisas têm mostrado que o comportamento de bullying direto começa a aumentar durante os anos do Fundamental 1 (Elementary School) , atinge um pico no Fundamental 2 (Middle School) e começa a diminuir no Ensino Médio (High School).”

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