Você reclamou da vida hoje? Não deveria. A história que contaremos hoje envolve um pesado bullying. Ciera Swaringen nasceu com 70% do corpo coberto por manchas, grandes manchas. O motivo? Nevo melanocítico congênito, doença terrível que acumula de forma anormal melanócitos e gera pintas escuras de vários tamanhos através do corpo.
A doença é tão rara que afeta só uma a cada 500 mil pessoas. A menina, que mora no estado da Carolina do Norte, nos EUA, contou que sempre foi humilhada no colégio. Até agressões ela sofreu, apenas por conta de suas manchas e pintas. Só que, milagrosamente, a menina não se suicidou, nem se trancou em casa para sempre com medo dos valentões.
Ela, em suas próprias palavras, “aprendeu a amar sua pele”.
Eu lembro de um dia estar no ônibus escolar e ouvir um garoto rir e me chamar de “cachorro manchado”. Aquilo nocauteou minha confiança”. E a coisa não parava por aí não.
“Os garotos dizem coisas do tipo ‘você parece que está suja, vá tomar um banho’”, contou ao jornal britânico Mirror.
Mas eu tenho muito orgulho de ser diferente. Todos nós temos algo que é incomum”, disse a jovem de 19 anos. A doença de Ciera não afeta em nada sua saúde. Só que ela não pode operar, as manchas e marcas não irão sumir e tendem até a aumentar em número.
Apesar de conviver com a angústia de ver as manchas crescerem, Ciera não desanima. Ela continua postando fotos suas em redes sociais para tentar, pelo menos, diminuir o preconceito das pessoas.
Fonte: www.macacovelho.com.br